segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O CONTRATO DO BOTAFOGO COM A REDE GLOBO ATÉ 2024

Depois de passar o primeiro turno na zona de rebaixamento, oscilar entre o décimo e oitavo lugar é um verdadeiro êxtase, vencer é sempre bom. Mas o Grande Salto, se propôs a colaborar, trazendo para o conhecimento de todos, reflexões voltadas a todo o universo que envolve nosso Botafogo, vencendo ou perdendo.
O tema agora é a renovação do contrato com a Globo. Somos sempre a favor que entre dinheiro novo, ainda mais em grande escala. Mas a euforia dessa perspectiva, não pode nos tirar a capacidade de refletir profissionalmente sobre o tema, com profundidade e disposição de colaborar, sempre.
Na reunião do Conselho Deliberativo, da terça dia 27 de setembro, um episódio lamentável encerrou prematuramente a reunião. Desacordos entre os interesses defendidos pelo grupo Mais Botafogo, as visões do Conselho Fiscal e a opinião do ex Vice de Futebol do atual mandato, o benemérito Mantuano, provocaram mais um bate-boca, que quase descambou para as vias de fato.
Ocorre que os atuais dirigentes do Botafogo estão assinando um contrato com a Rede Globo de Televisão até 2024, que pelo teor e prazo, segundo nosso entendimento mereceria ser melhor avaliado. Destacamos de imediato, uma inequívoca quebra de um dos compromissos assumidos pelo então candidato durante a campanha: o de não celebrar contratos que avançassem sobre outros mandatos, impossibilitando que futuros mandatários, tivessem inteiro controle sobre dinâmicas como essa. Ainda mais se considerarmos que o mercado de transmissão de futebol no Brasil, cresce de maneira irreversível e sem precedentes.
Nem vamos nos estender, ressaltando que uma negociação dessa natureza, com o cenário econômico que vivemos, impacta diretamente no processo de precificação. Preferimos destacar que a ampliação do sinal das Tvs por assinatura, via satélite e cabo, cresce a cada ano, dando musculatura e vigor ao segmento. Estima-se que, ao final de 2016, atinja a casa de quase 20 milhões de assinantes, fazendo com que esse mercado comporte investimentos cada vez maiores. Adiciona-se a isso, o crescimento do número de assinantes de Banda Larga, que também beneficia o mercado de distribuição de conteúdo de vídeos e que chegará ao final do ano com quase 9 milhões de assinantes.
Por consequência, grandes grupos internacionais de comunicação (Turner, Fox, ESPN, dentre outros), investem em escala cada vez mais relevantes no segmento da transmissão esportiva no Brasil. Novas empresas internacionais, fortemente capitalizadas, transformam o futuro do mercado de transmissão do futebol brasileiro, mesmo o de curto prazo, em um negócio crescente de proporções incalculáveis.
Para que se possa compreender integralmente a enorme dinâmica desse mercado, há poucos anos, RedeTV e Record, eram as entrantes, que chegaram a oferecer valores expressivos pelos referidos direitos de transmissão. Uma faceta da história recente a ser considerada, pois ilustra a velocidade das mudanças no setor.
Acreditamos também, que a decisão de celebrar contrato que avançará pelo menos sobre dois outros mandatos, caracteriza indiscutivelmente a quebra de um segundo compromisso: o de não antecipar valores relacionados a qualquer contrato.
Existem impedimentos legais, via Profut, que não permitem essa antecipação, com duras penas previstas. Mas contra isso, ainda que não intencionalmente, os atuais gestores do Clube, se beneficiarão de um artificio que driblará essa exigência.
Um dos atrativos mencionados em defesa do referido contrato, e que tornaria a proposta supostamente irrecusável, afirmação questionável pelo crescimento e imprevisibilidade desse segmento, são as luvas oferecidas, de grande valor, e, pelo que sabemos, pagas à vista. As luvas, ítem relativamente comum em contratos como esse, só se justificam como um antídoto contra a concorrência ou como uma espécie de bônus pelo prazo estendido. Mas ao que nos consta, irá ser utilizado integralmente e apenas pelo atual mandatário, retirando em grande parte, o valor futuro do contrato.
Temos dúvidas se temos hoje no staff do clube, executivos capazes de conduzir negociações dessa magnitude e tão específicas, poucos clubes tem. E diante dos fatos, nos alentaria ao menos saber, se os atuais gestores do Clube, sentaram-se à mesa com todos os "players" que disputam o direito de transmissão do futebol da nossa Série A, em busca de contrapropostas, pois consideramos que seria fundamental termos ouvido a todos os grandes grupos de comunicação, antes de tomarmos quaisquer decisões.
Imbuído da responsabilidade com que se posiciona diante de fatos relevantes como esse, o Grande Salto evoca ao menos, uma solução que amenize esse dilema especifico. Considerando que a assinatura do contrato seja de fato irreversível, posto que será fácil ser aprovado por um Conselho Deliberativo que nunca questiona as decisões do Conselho Diretor, exigimos pelo menos, que as referidas luvas, sejam distribuídas proporcionalmente durante todos os anos do contrato, assegurando minimamente, alguma proporcionalidade e vigor para o futuro próximo do nosso clube.
Aguardamos atentos as próximas cenas desse capítulo, sempre em busca do melhor para o nosso maior amor imaterial.
Juntos pelo Grande Salto
Por um Botafogo Gigante!



sexta-feira, 23 de setembro de 2016

PARABÉNS AOS CAMPEÕES BRASILEIROS SUB 20


Quando a continuidade e o profissionalismo dão certo.

Parabéns a todos os envolvidos na conquista do Brasileirão Sub 20!

Estão todos de parabéns. Em especial os jogadores e a Comissão Técnica Profissional. De certa forma, consideramos esse título mais importante que o da Série B e o desafio agora é promover com inteligência os meninos, evitando repetir o caso Luis Henrique.

Mas essa recente conquista da Base, reforça duas teses que o Grande Salto defende com muita ênfase desde que constituímos os pilares de nossas crenças: a necessidade urgente da profissionalização e o responsável aproveitamento dos legados deixados pelas gestões anteriores.

A necessidade da continuidade dos aspectos positivos das administrações anteriores se manifestam de várias formas. Renan Gorne por exemplo, artilheiro alvinegro na temporada com 26 gols, chegou ao Botafogo com 11 anos e ano que vem completa 10 anos de clube. Além dele, Yuri, Mauro e Alison por exemplo, estão no clube desde o pré-mirim. A dobradinha Jair Ventura e Eduardo Freeland são os profissionais a frente do êxito e isso é que é fundamental. Jair prata da casa como membro da comissão técnica completa 10 anos e Freeland, também foi mantido da administração passada.

A despeito da necessidade de retomarmos com urgência os projetos dos nossos CTs próprios, o CT da Base, o CEFAT, onde o time treina e realiza alguns de seus jogos, já completa também pelo menos 5 anos de uso e é mais um exemplo de aproveitamento de legados. Tendo o alvinegro Tristão colaborador da administração passada como o padrinho da parceria, sob a batuta do Renha, colaborador histórico de administrações anteriores, a Base segue seu caminho, livre das interferências políticas.

Nosso Sub 20, campeão carioca já em 2011, repetiu a dose em 2014, acostumou-se com as conquistas e culmina agora com o Campeonato Brasileiro de 2016. Da mesma forma como ocorre com nosso Remo, que junto com a Base são para muitos, os destaques da atual administração. O importante é isso, continuidade e profissionalismo.

A atual administração deveria levar em consideração esses aspectos para fazer andar setores que decaíram como o programa de sócio torcedor ou patinam, como a administração do nosso Niltão, o marketing e o comercial, que insistem no modelo ultrapassado e só conquistam avanços, como no caso do patrocínio da Caixa, um programa político de governo que já apoiou 15 clubes das séries A e B.

FORÇA BOTAFOGO, PROFISSIONALISMO JÁ!

Juntos pelo Grande Salto
Por um Botafogo Gigante!


ASSOCIE-SE JÁ, AJUDE NOSSO CLUBE E SEJA O PROTAGONISTA: VOTE EM 2017

UTILIDADE PÚBLICA ALVINEGRA

ASSOCIE-SE JÁ, AJUDE NOSSO CLUBE E SEJA O PROTAGONISTA: VOTE EM 2017

Temos que estar todos juntos apoiando nosso Fogão nas arquibancadas, sempre. Isso é fundamental, isso é a nossa vida. Mas precisamos virar protagonistas da nossa história.

As mudanças estatutárias que eram consideradas urgentes pelo atual grupo que comanda o Botafogo, foram realizadas em poucos dias, mas o direito de voto do Sócio Torcedor ficou para a eleição de 2020.

Portanto, continuarão votando nas eleições alvinegras de novembro de 2017, apenas os sócios proprietários que tenham um ano ou mais de associado no dia da eleição. Quer dizer que, ou você se associa até o dia 15 de novembro deste ano, ou mais uma vez vai ficar fora dessa decisão. 

Ajude o Botafogo, acesse e associe-se: http://www.botafogo.com.br/socio_proprietario.php

E não perca tempo, pois tem burocracia: associe-se já, vote em 2017 e venha ajudar a construir a história de um Gigante!



sexta-feira, 22 de julho de 2016

GESTÃO PROFISSIONAL, O CAMINHO PARA A REDENÇÃO DO BOTAFOGO FR

Na recente eleição, 64% dos eleitores Botafoguenses votaram pela profissionalização do Clube
Não existe tema mais relevante no atual cenário esportivo, do que o processo de profissionalização dos clubes de futebol no Brasil. São consultorias organizacionais, projetos de qualificação, conteúdos em nível superior, seminários, uma intensa busca por eficiência e inovação, em um ambiente assolado por anos de descompromisso. Mas a atual diretoria do nosso Botafogo ignora soberanamente esse fenômeno, com graves riscos para a história futura do Glorioso.
Na primeira metade do século passado, o futebol brasileiro se desenvolveu preguiçosa e temerariamente baseado em um modelo que, ainda hoje, provoca estragos nos clubes que relutam em implantar projetos profissionalizantes.
Para simplificar: o futebol em suas origens aristocráticas, tinha seus dirigentes ligados à própria elite financeira e política da época. Bons jogadores – produzidos em escala industrial, mal remunerados e com cada vez mais interesse e força popular –, criaram um modelo que perdurou absoluto até meados da década de 1970.
Com o início das transmissões ao vivo pela TV, iniciou-se um processo de aceleração da criação do “mercado global da bola”. Fomos, então, nos transformando em exportadores de talentos, em especial para os grandes centros da Europa. O que era um detalhe – quando grandes jogadores saíam no fim da carreira para “fazer o pé-de-meia” –, virou um negócio sistêmico e de enormes proporções. Hoje, o garoto sai do Brasil até antes dos 15 anos, em busca de um futebol que se desenvolveu de maneira absolutamente desproporcional se comparado com o brasileiro.
Para sacramentar essa desproporção de qualidade, a partir da década de 1990, com a intensificação da globalização do mercado do entretenimento, por via das redes sociais e das redes de TV por assinatura, e puxado em parte pelo próprio futebol, as novas gerações passaram a consumir, cada vez mais, o futebol internacional, gerando uma enorme dispersão de consumo para o exterior.
O garoto até fala que torce por um clube do Brasil, mas compra primeiro a camisa do Barcelona, acompanha o campeonato inglês ou tem na parede do quarto o escudo do Chelsea. Somos uma pálida visão do que fomos um dia...
E qual a saída?
Ora, profissionalizar! – tema proibido na atual gestão do Botafogo, que toca o Clube com a força e o compromisso parcial de voluntários, atrasando a urgente necessidade de ingresso do nosso Clube nessa nova era.
E querem saber de um modo geral, quais os clubes brasileiros que tem investido mais seriamente na profissionalização? Basta olhar para a parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro! De um modo geral, salvo honrosas exceções, trata-se de um método infalível para descobrir quem já entendeu e incorporou o desafio.
Sobre este tema, em relação ao Botafogo, tem um aspecto que é o principal objetivo deste Manifesto.
Na última eleição Alvinegra, tínhamos quatro chapas, numa grande demonstração de vitalidade, amor e interesse pelo Clube. E três delas – a Chapa Azul, a Chapa Alvinegra e a nossa chapa, a Chapa Cinza – o GRANDE SALTO, tinham pelo menos um compromisso programático em comum: a profissionalização.
A hora é de repercutir esse fato indiscutível: O “Mais Botafogo”, a Chapa Ouro, ganhou legitimamente as eleições, mas foi amplamente vencido, quando o assunto é profissionalização. E isso precisa ser entendido e desdobrado.
Não se discute o acerto da atual administração em manter o equilíbrio das contas. Mas o GRANDE SALTO reafirma, em nome dos 234 votos que obteve e dos 50 membros de sua executiva, de modo categórico e definitivo, sua crença inabalável de que, sem o início imediato de um vigoroso programa de profissionalização do Clube, vamos seguir rateando, vivendo de momentos de êxitos efêmeros e sem a necessária energia para firmar nosso Clube no patamar que almejamos.
Apoiados por um inédito programa federal de reestruturação da dívida dos clubes, o Botafogo FR tem feito um elogiável esforço orçamentário, financeiro e contábil... mas é pouco.
Se, por um lado, obtivemos avanços nessa área, por outro lado o Clube segue desgovernado e sem rumo em diversos setores. Como, por exemplo, na gestão hesitante do futebol, na falta de planejamento para o Engenhão, e na ineficiência da Área Comercial e do Marketing, reduzindo dramaticamente nossa capacidade financeira e esportiva e provocando estragos de grande amplitude, como no nosso Programa de Sócio-Torcedor.
Este Programa, por exemplo, que chegou a contar com mais de 12 mil sócios adimplentes, despencou de modo dramático nos últimos dois anos e, em março deste ano, rendeu, no total, meros R$ 13.000,00 para o clube.
A HORA ENTÃO É DE COLOCAR O BOTAFOGO NA FRENTE DE QUALQUER INTERESSE MENOR.
É preciso trabalhar pela união das forças majoritárias que defendem a profissionalização. Pelo menos, 64% dos Sócios Proprietários e a esmagadora maioria de nossa torcida e sócios-torcedores, pouco ouvidos nos últimos tempos, também se manifestam majoritariamente pelas redes sociais apoiando a imediata profissionalização do Clube.
O GRANDE SALTO faz um chamado aos irmãos Alvinegros das chapas que pensam como nós. Sem exigências, sem pré-requisitos, nem ambições menores. Uma convocação à união de todos os que querem a profissionalização urgente do nosso Glorioso. Um chamado para que nos unamos, desde já, em torno de um projeto, que vire a página desse modelo ultrapassado e que coloca em risco o futuro do Botafogo.
É preciso abandonar a ultrapassada mentalidade dos “voluntários” que, sem dedicação integral e permanentemente seduzidos pelo clientelismo e pelo apadrinhamento, condenam nosso querido Clube ao atraso.
O GRANDE SALTO clama por uma união em torno do tema! Para nos unirmos e, urgentemente, nos dedicarmos a um inadiável processo de profissionalização, que alinhe nosso Botafogo ao que há de mais moderno em estruturação organizacional e que nos reconduza, sob um facho de luz, ao nosso destino de glórias.

Juntos pelo Grande Salto!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Nossa Casa - Estádio Nilton Santos - "Engenhão"

A 30 de junho de 2007, o Engenhão era inaugurado, com uma espetacular vitória de virada sobre o Fluminense. Foi amor à primeira vista.
Quem não lembra dos momentos de angústia que antecederam a anunciada disputa com o mesmo tricolor sobre a concessão da Arena? Pois esse foi o primeiro ato de muitas outras emoções que se acumularam nesses anos, desde que corajosamente, o ex-presidente Bebeto de Freitas conquistou uma casa à altura de nossos sonhos e tradições.
Tem quem reclame que é longe (longe de quê?). Tem quem reclame que é frio, distante. Tem quem reclame de tudo, sempre.
Claro que fica-nos a impressão de um projeto incompleto. A continuidade é fundamental para o êxito de um equipamento de tamanha grandeza. Mas temos certeza que todos os Botafoguenses já sentiram o orgulho de, ao chegar cedo ao estádio, ver aquele verdadeiro palácio, majestosamente silencioso, à espera dos nossos apaixonados torcedores.
Ah!... e como somos fortes na nossa casa!
Até outubro de 2015, 65,4% de aproveitamento, 123 vitórias, 53 empates e 39 derrotas. Performance para G4, se nos permitem a licença poético-esportiva.
Show do Pink Floyd, Justin Bieber, Paul McCartney. Show do Seedorf, Loco Abreu, Caçador -- nosso mascote voador. Show de ativações de marketing, nossa Base provocando uma fila que ia do campo até à entrada Norte e Maicosuel recebido de volta nos braços da torcida. Show, enfim, da nossa torcida que, quando enche o Estádio, não tem pra ninguém!
Quem não lembra a sequência de vitórias no Brasileiro de 2007, conduzidos pelas competentes mãos do Cuca? A apresentação oficial do Seedorf, chegando de helicóptero, com a TV Globo transmitindo ao vivo? A vitória espetacular contra os Hermanos do River Plate? A explosão da torcida em um simples jogo contra o Avaí? Quem não se emocionou em nossa casa? Quem não lembra o registro do nosso ídolo Roberto Porto, chegando à inauguração do estádio projetado por seu irmão, também Botafoguense?
Infelizmente, há quem não consiga enxergar o enorme potencial do Engenhão, para uma transformação radical no patamar do Botafogo no panorama nacional e internacional. São poucos os estádios de futebol que a torcida desembarque à porta, praticamente do outro lado da rua, numa ligação metrô-trem que pode ser amplamente aprimorada para facilitar ao máximo a chegada e saída da torcida.
É preciso conhecer o equipamento e trabalhar duro, cercado de profissionais competentes, para explorar toda a sua grandeza. Hesitam diante do desafio. E o nosso Palácio, não aceita hesitação. Ou mergulhamos de cabeça ou continuaremos a utilizá-lo muito abaixo do seu gigantesco potencial.
Muita gente jogando contra, dentro e fora do Botafogo. O suspeito fechamento, provocado por uma suposta falha em sua cobertura, contestada pelo próprio arquiteto e por consultorias internacionais. Tudo resume como a briga é pesada, às vezes suja. Mas teremos mais uma chance.
Em outubro próximo, depois dos Jogos Paralímpicos, receberemos nosso Palácio de volta, novo em folha. Ou alguém duvida que o Comitê Olímpico Internacional, com seu altíssimo padrão de exigência não passará um pente superfino em nossa casa?
E mais: teremos, finalmente, visibilidade internacional. É no Engenhão que Usain Bolt quebrará mais um recorde. Que o mundo assistirá os mais fantásticos atletas do Planeta, desfilando seu talento, saltando, correndo, voando atrás de medalhas e glórias. Mas para nos beneficiarmos disso, é preciso planejamento e muita ação já.
Se, de fato, a atual diretoria do Botafogo de Futebol e Regatas pretende fazer nossa casa brilhar a partir de 2017, é fundamental que os projetos já estejam circulando no mercado, em busca de recursos, parcerias e estrutura.
De cara, quanto mais atrações melhor. Quanto mais torcedores melhor. Quanto mais consumidores melhor.
Ampliar a relação com o entorno, criar projetos sociais, ocupar suas múltiplas salas cobertas com esportes, criar espaços para os sócios fora de jogo, fechar parceria com o Atletismo brasileiro, atrair clubes para jogarem em nossa casa, dinheiro sempre bem-vindo. Estarmos aptos para vender o "naming rights", as cotas de patrocínio, a cerveja oficial, o refrigerante oficial, camarotes, carnês de jogos, restaurantes, Museu Olímpico, Museu Nilton Santos etc. Isso tudo ampliando a carteira de sócios -- proprietários e torcedores.
Tudo isso foi proposto, desde antes da eleição passada no Plano do Grande Salto, que está à disposição de todos no YouTube e nas redes sociais desse movimento de Botafoguenses.
Não dá para ser, como tem feito via de regra essa esforçada administração, que espera chegar a véspera do acontecimento para começar a bater os pregos e pintar a casa. Se não estivermos agindo agora, é prejuízo certo! Depois, a culpa é do estádio...
Parabéns à nossa casa por mais um ano! E que, finalmente, tratem-na como ela merece. Do nosso tamanho, do tamanho do Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas.


segunda-feira, 27 de junho de 2016

MANIFESTO PELO BOTAFOGO & PROFISSIONALIZAÇÃO JÁ!


Chegou a hora de unir todos os Botafoguenses em torno do desafio urgente de profissionalizar o nosso clube.
Acima de grupos políticos ou pretensões pessoais, é hora de assegurarmos o nascimento de um Botafogo profissional de verdade. Não há mais tempo a perder. A maioria absoluta dos alvinegros já compreenderam que não existe outro caminho para o clube e a hora é de seguirmos juntos em torno de um projeto que eleve finalmente nosso clube para um novo patamar competitivo e organizacional.
É preciso que se reconheça, que os atuais dirigentes permanecem coerentes à tese que sempre defenderam: a de tocar o clube por via de voluntários, sem dedicação exclusiva. Ocorre que em nenhum clube vitorioso do mundo essa lógica organizacional ainda prevalece. Não adianta somente boa vontade, não adianta apenas amor pelo clube. É preciso que a partir dos pilares fundamentais da administração corporativa moderna, aplicada ao futebol, consigamos extrair os melhores valores da nossa marca centenária.
Não queremos derrubar pontes que eventualmente permitam uma aproximação construtiva com a atual administração, mas fica claro que não existe nenhuma disposição para o diálogo por parte dos atuais mandatários. Medidas vão sendo tomadas, apoiadas por um Conselho qualificado, mas cada vez mais esvaziado e o que vemos é o clube patinar na ilusão de que louváveis esforços relacionados à responsabilidade fiscal e financeira são suficientes para promover os avanços fundamentais de que necessitamos. Infelizmente não são.
É preciso acrescentar que à despeito de reconhecermos as dificuldades, propomos refletir se de fato o Botafogo enfrenta o pior momento da sua história. Reiteramos reconhecer o valor dos esforços relacionados ao desafio da busca do equilíbrio fiscal e financeiro feito pela atual administração, a pressão da dívida aumentando as urgências e o desgaste provocado pelo fracasso do segundo mandato do ex-presidente, foram e são obstáculos desafiadores. Mas queríamos convidar-lhes a refletir sobre essa máxima que vem sendo repetida pela atual diretoria desde que assumiram, a de que pegaram o clube no pior momento da sua história.
Respondam se isso é verdade e nos digam qual o ex presidente encontrou o clube assim?
- Com 2 estádios de Futebol, sendo um de padrão olímpico;
- Com 1 parque aquático novo e de padrão internacional;
- Com o Futebol de Base consideravelmente estruturada, onde não sem razão, mantiveram o principal profissional e o próprio CT, de ótimo nível;
- Com a sede administrativa e a social em pleno funcionamento;
-  Com um programa de sócio torcedor em operação e pelo que consta, com mais sócios que o atual;
- Com um fornecedor de uniforme internacional;
- Com 3 lojas oficiais;
- Com o Remo Bi Campeão Brasileiro;
- Com um Departamento Financeiro funcionando, senão não teriam mantido o atual profissional remunerado que lá está, oriundo da administração passada;
- Com uma fornada de promissores jovens jogadores formados no próprio clube;
- Com algum recurso penhorado, que serviu minimamente para irrigar o clube com sua liberação paulatina;
- E com um sólido e inédito apoio institucional aos esforços de reestruturação financeira e combate e enfrentamento da dívida por via do Profut.
Fato é, que a consequência da equivocada decisão de tocar o clube com voluntários, reflete diretamente em acontecimentos que estão obviamente ligados à má gestão em áreas estratégicas do clube, tais como:
Sócio Torcedor - Os números atuais do Programa de Sócio Torcedor são um escândalo. Em queda livre, revelam que as indefinições quanto ao mando de campo, as mudanças bruscas nas regras e a ineficiência da comunicação, provocaram um verdadeiro desastre no programa. Aliás, dentro da política de transparência, chegou a hora do clube divulgar os números atuais, o faturamento atual e o verdadeiro número de sócios.
Patrocínio na Camisa – Um grande desencontro de informações. Sem patrocínio master, quais os valores verdadeiros que vem sendo praticados nos patrocínios pontuais?
Fornecedor de Camisa – Quais os valores exatos do contrato com a Topper? Os números anunciados não foram suficientemente detalhados e um emaranhado de informações acabou passando uma falsa impressão sobre os valores do contrato. Qual o valor fixo?
Arena Botafogo x Engenhão – Na penúltima reunião do Conselho, foi afirmado que a Arena Botafogo seria utilizada somente durante o ano de 2016. Na última percebe-se que nem a diretoria sabe por quanto tempo a Arena Botafogo nos servirá. Considerando que o Engenhão volta para as nossas mãos totalmente reformado em outubro e que houve um grande atraso no cronograma de obras da Arena, quantos jogos disputaremos por lá? Quais os valores efetivamente investidos? Porque o “setor de planejamento e a área de inteligência”, sabendo do fechamento do Engenhão, não iniciou o processo de decisão sobre onde jogar na temporada de 2016, ainda em 2015? É verdade que foi dado o patrocínio master como garantia para o empréstimo obtido para a construção da Arena?
Jogadores da Base – Temos assistido a uma série de equívocos relacionados ao lançamento dos nossos jovens jogadores. Tendo apenas Jefferson como referência no time principal, também desgastado por uma campanha envolvendo sua imagem que não foi adiante, fica óbvio que lhes falta apoio para completar de modo harmonioso a transição para o profissional. Corremos o risco de queimar toda uma geração, sob as quais é jogado o enorme peso de resolver os problemas do nosso time de futebol.
Jogadores estrangeiros – A exceção do Carli, caminhamos para não ter nenhum outro estrangeiro aprovado. De que forma são selecionados esses jogadores?
Lesão de Jogadores – Por que tantas lesões? Qual a responsabilidade do Departamento Médico e da Preparação Física? Em breve análise feita por pessoas ligadas ao futebol, identificamos uma crítica reincidente ao campo de General Severiano como local de treino, não só por suas dimensões, mas como pelo piso, que teria ficado ainda mais duro quando da mudança da grama artificial para a natural. Procede?
Reforma do Estatuto – Em semanas mudaram o que era necessário para enquadrar o Botafogo aos desígnios da nova legislação, com vistas a atendermos aos pré requisitos do Profut. Porque os outros assuntos são tão demorados? Qual o ritmo da reforma? Porque estamos perdendo prazos importantes, sem que tenhamos uma divulgação sistemática sobre o tema?
A profissionalização transcende a contratação de profissionais para cumprir planos bem elaborados, com objetivos, metas e cobranças. Precisamos profissionalizar também nossas relações com o mercado, com nossa torcida, com o setor privado, com a mídia e com o poder público. Corremos contra o tempo e agora é a hora de pensarmos e agirmos juntos, todos aqueles que compreendem o teor exato do nosso atual desafio.
Vemos a atual diretoria citando exemplos passados mal sucedidos de contratação de profissionais, como justificativa para prosseguir com o equívoco do modelo atual baseado no trabalho de voluntários. Nós do Grande Salto, Alvinegros apaixonados, reunidos em torno de um projeto claro e muito abrangente, convidamos todas as forças Alvinegras para uma ampla união, sem exigências nem ambições pessoais, para juntos construirmos o Botafogo dos novos tempos.
Juntos pelo Grande Salto!



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sábado, 14 de maio de 2016

O FUTEBOL e o Botafogo Informe Grande Salto


Depois de uma segunda derrota em final de Carioca seguida, contra o mesmo adversário, e no limiar do início de um Campeonato Brasileiro, passou da hora de refletirmos sobre o panorama do nosso futebol.

É sempre mais fácil e simpático, aplaudir o empenhado time no fim do jogo e reconhecer o brio e aplicação dos jovens atletas, mas o futebol não perdoa as avaliações superficiais e o desfecho nesses casos, em geral é muito dolorido.

Montamos um time enfraquecido se compararmos ao que iniciou a temporada de 2015, mas que encontrou um estilo de jogo, que quando acerta, nos proporciona momentos de alguma competitividade, mas isso não é suficiente.

Dos quatro gringos que chegaram, dois foram aproveitados e devem seguir pela temporada, Carli e Salgueiro. Outros dois, Damian Lizio e Gervásio Nunez, meias da Bolívia e Argentina respectivamente, foram reprovados e o ideal é que desembarquem do plantel antes do Brasileiro.

A Base nos deu para esse Carioca, 15 jogadores. É preciso reconhecer, que a geração anterior, que nos deu Jadson, Dória, Vitinho, Gabriel, dentre outros, a despeito de muito mal aproveitada, era melhor do que essa. Mas comprova, que a continuidade do trabalho, ainda mais no caso da Base, é sempre o mais acertado. Além do local de treino, que é o mesmo, todos os profissionais da Base do presidente anterior foram mantidos. A começar por Eduardo Freeland, Coordenador Geral. Colhe-se agora o que foi plantado ao longo dos últimos anos, o que é positivo.

Mas é preciso avaliarmos com atenção os meninos atuais. Emerson e o contestado Gegê são titulares no time atual, mas Diego, Leandrinho e Ribamar chegam ao fim do ano como os destaques mais promissores. Luiz Henrique, que despontou como meteoro, parece ter padecido da inabilidade e precipitação dos dirigentes, que jogaram sobre o garoto, mais reponsabilidade do que ele parecia capaz de suportar. Mas eles não podem ser os responsáveis por nossa campanha de 2016.

Agora o desafio é montar um time para disputar a serie A. Por enquanto contratamos Marquinhos, Victor Luis, Giovani Maranhão e Anderson Aquino, o que podemos no máximo considerar como reforços para compor elenco. Ainda que se confirme a chegada do Pimpão, de bom desempenho na serie B, é pouco.

Na verdade mesmo, precisamos de decisões profissionais e dinheiro. Já está claro que essa administração não é capaz de gerar recurso novo em escala. Depois de desbloqueado os recursos obtidos no desastroso segundo mandato do ex-presidente, o único dinheiro novo relevante obtido, foi resultado dos repasses da TV Globo. Aliás, nenhuma melhora foi obtida nessa relação, tão criticada pelos atuais mandatários em gestões passadas.

Os tais 40 milhões oriundos da Topper, são uma peça de ficção. Na verdade, garantidos apenas 2 milhões e todo resto está condicionado a venda. Se considerarmos o lançamento, quando o produto dá a partida sem ser vendido na Loja Oficial, que aliás já apresenta sinais de decadência externa, o panorama não é lá muito animador.

Todos sabem que não temos um projeto executivo em nosso clube. Depois de termos sido beneficiados, juntamente com todos os clubes da séria A, por nossa adesão ao Profut e a obtenção do CND, continuamos correndo atrás do rabo. 

Primeiro teríamos um Engenhão preto e branco, depois com preços populares, depois o Caio Martins, agora a Arena na Ilha do Governador, onde já jogamos no início do século. Um programa de sócio torcedor que patina sem rumo, um patrocínio de camisa sendo negociada sem estratégia e sem resultados, e um presidente que já brigou com o Fluminense, o Flamengo e o Cruzeiro, depois de aliar-se ao Eurico Miranda e ao Rubinho da Federação, formam um mosaico confuso, que não passa nenhuma confiança ao mercado.

Agora é acompanhar e torcer, que a sensação geral de que não temos times para disputar a série A, seja um equívoco do torcedor.  



Grande Salto

14 de Maio de 2016






domingo, 17 de abril de 2016

OPINIÃO - GRANDE SALTO NOSSO ESTÁDIO 2015 / 2016 / 2017

OPINIÃO - GRANDE SALTO
NOSSO ESTÁDIO 2015 / 2016 / 2017
Acompanhamos desapontados a sucessão de desacertos relacionados ao nosso estádio. Depois de promessas de campanha não cumpridas relacionadas a sua customização com as cores alvinegras, uma sucessão de equívocos começaram a ser cometidos em relação ao tema.
Primeiramente, consideramos inconcebível que nosso time perambule pelo Brasil afora sem estádio certo para jogar. Faz anos que todos nós sabíamos que o estádio passaria para o COI/COB em 2016. A pergunta é: por que a atual administração não se preparou para esse fato irreversível?
Começamos recordando as trapalhadas envolvendo o Caio Martins. Um projeto natimorto, previa em meados do ano passado, que teríamos o estádio reformado para nos atender durante essa temporada. A conta da reforma beirava os R$ 20 milhões e todos nós sabíamos que o clube não tinha esse recurso, nem o mercado.
Aliás, rumores de mercado dão conta que um projeto que circulou por aí, previa que o recurso necessário para a reforma, seria proveniente de parceiros, que bancariam as obras em troca de espaço para se instalar no local. Ocorre que qualquer profissional minimamente informado sabe, que considerando a natureza do parceiro especulado e sua conhecida estratégia de expansão, jamais celebraria esse modelo de negócio.
E qual a consequência desse desconhecimento de causa? Estamos sem estádio certo para jogar. E olha que oportunidades não faltaram. Temos uma harmoniosa convivência com a FERJ e com o Vasco, sem entrar no mérito, nossos aliados de primeira hora. Por que não programamos, com antecedência e organização, jogarmos em São Januário? Ou talvez fosse melhor o estádio da Cidadania? Perdemos a chance de ter um calendário organizado e conhecido por todos. Fato é que esses desacertos tem gerado enormes prejuízos ao clube.
Como vender em escala um programa de sócio torcedor sem estádio certo para jogar? Aliás gostaríamos de saber como anda a migração para o novo plano de sócio torcedor. Não bastasse nossa condição de sem estádio, o processo de migração de um plano para o outro, foi recheado de desinformação. De uma hora para outra, sócios acostumados com seus planos, e seu estádio, tiveram que optar compulsoriamente por outro plano, sem um dos principais benefícios, o conforto do acesso sem custo aos jogos.
E para 2017? Em relação ao estádio o panorama é ainda mais sombrio. Recentemente o clube comemorou ter fechado as portas para o Flamengo jogar em nosso estádio, em detrimento do Maracanã. O imbróglio do Aarão, recheado de desacertos jurídicos, encerrou qualquer negociação antes mesmo delas começarem. Seria o típico caso de um erro, justificando outro?
Avisamos aos navegantes, que o valor de um estádio é exatamente proporcional a quantidade de público que frequenta seus espetáculos. Uma grave crise de rentabilidade assola a maioria dos estádios do país e fechar qualquer porta, antes de ouvir, significa ser cumplice antecipado de um eventual fracasso do equipamento. Precisamos de respostas claras pois o assunto deve ser tratado por profissionais que precisam ser frios, técnicos e tomar decisões executivas. E isso só é possível claro, quando temos profissionais envolvidos no assunto.
Para finalizar, mais um temor. Depois de Olimpíada e da Parolimpíada Rio 2016, seremos os concessionários da Arena Olímpica Brasileira. Isso mesmo, nosso estádio obterá visibilidade internacional. E qualquer um sabe, que as arenas olímpicas mundo afora tornam-se objeto de alto interesse turístico. Em 2017 portanto, seremos os concessionários de uma das “joias da coroa” do esporte mundial. Um estádio reformado e revigorado pelo acontecimento dos jogos. E como tiraremos proveito disso? Já temos projetos circulando o mercado atrás de parcerias para alavanca-lo? Lamento dizer que pelo que temos visto, não. Nos resta aguardar e torcer para que o assunto estádio comece a ser tratado com profissionalismo, sem improvisos, sem deixar que sua luz seja cortada, expondo fragilidades publicamente, com ou sem responsabilidade do clube. Agora é aguardar e ver onde jogaremos nossa próxima partida. Boa sorte para todos!



domingo, 13 de março de 2016

CONSELHO DELIBERATIVO VIROU O MAIS BOTAFOGO (de vez)

Lamentável a condução dos trabalhos na última reunião do nosso Conselho Deliberativo. Inacreditável que o órgão maior de uma entidade centenária, tenha sido reduzido a um grupo político pronto a referendar as decisões do Conselho Diretor, com truculência e sem questionamentos. Na última reunião o que se viu foi um show de agressividade e subserviência.
Em pensar que o grupo político que está no poder passou seis anos criticando o modus operandis do Conselho Deliberativo anterior, e hoje reproduz com mais intolerância, o rolo compressor que decidia as questões que eram levadas ao plenário, supostamente para debate e ponderação.
A oposição atual, pejorativamente chamado de Azuis pelo atual presidente, se apequena ainda mais, esmagada pelos adeptos dessa nova seita chamada Mais Botafogo de Futebol e Regatas.
Como não temos a pretensão de fazer uma ata sobre a reunião, não vamos descrever em detalhes o desenrolar completo dos acontecimentos. Mas apenas para ilustrar, descrevemos abaixo um ou outro trecho do encontro.
O assunto principal da reunião foi o andar que vai a leilão no Centro da Cidade, patrimônio histórico do nosso clube. Se eximindo de suas responsabilidades executivas, sem apresentar nenhum estudo de viabilidade econômica financeira, o Conselho Diretor simplesmente jogou para o Conselho Deliberativo a decisão de deixar ir a leilão ou pagar 1,5M, com uma única informação, de que não tinha recursos para resgatar o imóvel. Nenhuma palavra sobre porque deixou de pagar a negociação, nem porque o assunto não foi discutido com antecedência.
Nesse momento, em sua explanação, o Presidente atacou fortemente o Mantuano, seu ex aliado, acusando-o de ter lesado o clube ao pegar empréstimo a 2% mês, para fazer este acordo em vigor. Seguiu-se um relato teatral de como esta sendo o esforço deste grupo para assegurar que o Botafogo não acabe. Foi aplaudido de pé pelos membros da seita.
A oposição, fragilizada ainda mais por sua forte ligação com a gestão passada, ainda tentou alegar que o Conselho tinha que se abster, por não ter sido consultado em abril último sobre pagar ou não as prestações. Mantuano, surpreendentemente sereno, retrucou o ataque do presidente Carlos Eduardo, relatando vários furos do atual Conselho Diretor, sendo aplaudido por alguns sócios que assistiam lá do fundo a reunião.
Ao nosso ver, a abstenção seria o caminho, já que em abril ultimo, quando pararam de pagar as prestações, não comunicaram e nem consultaram o Conselho, trazendo um fato praticamente consumado em busca do referendo sem reflexão.
Em resumo, o Conselho Diretor fez o que bem entendeu. O imóvel, patrimônio do clube, vai a leilão, arrecadando valores muito abaixo do mercado, dilapidando nosso patrimônio e diminuindo nossa capacidade de geração de receita.
Ao final, um conselheiro da oposição argumentou que mesmo indo a leilão o valor arrecadado não pagará a divida total. Alegando que ainda vão restar valores devidos de caráter fiscal, que terão que ser pagos. Foi vaiado como que em um programa de auditório. Nesse momento, o Presidente Carlos Eduardo Pereira tomou a palavra e pediu pra esse senhor se retirar e parar de falar besteiras, o clima ficou tenso. Foi quando este conselheiro, que já se retirava, voltou para responder e foi atacado e proibido pelo grupo de forma agressiva de continuar se manifestando. Teve que sair correndo do local, coadjuvando uma cena lastimável.
Esse é o nosso Conselho, que será responsável por dentre outras coisas, votar a reforma estatutária e que se posiciona subserviente a uma administração, tocada por voluntários, sem um projeto de Governança, que patina conformada em um clube mergulhado na mediocridade.
Queremos inclusive alertar aos membros do atual corpo transitório do Conselho, composto em grande parte por Botafoguenses do bem, incluindo seu presidente, para que reflitam desarmados sobre essas ponderações e reafirmar nossa posição inegociável para que iniciemos já um processo irreversível e fundamental de profissionalização de todas as áreas do clube.


sábado, 27 de fevereiro de 2016

POR MAIS ZELO PELA NOSSA CASA. BASTA DE LENIÊNCIA!

Durante a semana passada, fomos mais uma vez surpreendidos pela postura leniente dos atuais gestores do nosso clube. Agora foi a administração de General Severiano. Sem que ninguém interviesse, dezenas de torcedores do Flamengo circulavam livremente por nossa sede social, descumprindo mais uma vez as normas e regulamentos do clube.
Claro que em dia de jogos dos nossos esportes olímpicos, atletas podem entrar no clube trajados com seus uniformes. Claro que em função de uma interminável obra no banheiro de visitantes, os familiares e simpatizantes, podem ir até o banheiro voltado para a piscina. Mas nada justifica, que torcedores acessem as arquibancadas no nosso CT (vejam uma das fotos) e permaneçam em resenha, afrontando o regulamento, sem que ninguém tome nenhuma providência.
Somos inegociavelmente contra a violência no futebol e pregamos o convívio pacífico entre as torcidas. Tememos entretanto, que essa atual postura do nosso clube, ponha em risco o convívio entre os torcedores. É inadmissível, que dentro de nossa casa, simpatizantes de outras agremiações, desfilem seus uniformes (do futebol, não de esportes olímpicos), colocando em risco a integridade física de nossos sócios e deles próprios.
A diretoria deve aos nossos associados e a nossa torcida, um pedido formal de desculpas e garantias de que episódios como esse não se repetirão.
GRANDE SALTO